quarta-feira, 30 de março de 2011

Poesia incomum

De tudo que ainda nota-se imutável
O tempo sempre saberá ao certo
E no tudo onde há rápidas mudanças
Que nada seja brusco ao ponto de ferir-me

Das ideias que ainda constroem-se
Que a inspiração saiba as concretizar
E quando não houver nem mais ideias
O resguardo há de me consolar

De tudo que fere ao meu coração
Que eu saiba extrair o doce do sal
E no tudo que me alegra tão facilmente
Haverei de enxergar somente o real

De todos os momentos que tornam-se poesia
Que a nostalgia reinvente minhas palavras
E de tudo que com o tempo saberei
Espero, por vezes, nada saber

segunda-feira, 28 de março de 2011

Enfim, de volta!

Depois de um pouco mais de um ano, resolvi voltar a postar no blog. O Iago continua sendo um dos colaboradores e as portas para posts dele aqui estarão sempre abertas, mas no momento isso não faz parte de seu cotidiano. Enfim, pretendo não largar mais essa vida e voltar a escrever todo santo dia.. agora eu estou cursando Letras e quem sabe isso não pode ser uma boa fonte de inspiração. Espero que gostem do texto pequeno que fará parte da reinauguração da página.


Seja lá o que for...

Transito na ideia do espaço que há entre meus sonhos e minha realidade. Tudo é volúvel, dependente de um mero detalhe, passa como uma brisa -por vezes ventania. Hei de conseguir enxergar ao certo o que é eterninade e o que não passa de um momento efêmero. E nessa percepção, ainda procuro entender as vantagens e desvantagens de ser detalhista ou desordenado. Eis mais uma questão da vida, eis a graça dela!
(Lucas Oliveira)