Dos versos que por temor não te disse ontem
quinta-feira, 18 de março de 2010
Dois em um
Dos versos que por temor não te disse ontem
domingo, 7 de março de 2010
Haiti e Chile
Um exemplo vivo disso são os recentes terremotos ocorridos no Chile e no Haiti. Todos os estudos comprovam que a intensidade do tremor chileno foi maior do que nas terras haitianas, mas ao pararmos para analisar os incidentes, vemos números absurdos: No Chile, houveram 800 mortes, enquanto no país da América Central mais de 230.000 pessoas perderam suas vidas. Duas palavras talvez melhor expliquem isso: desigualdade social. Um tema tão abordado e consequente para a sociedade foi a causa da destruição de um país, de vidas simples e miseráveis materialmente, mas sobretudo, cheias de suor e orgulho.
Fica nítido para nós que os acidentes geográficos não podem ser ignorados, que devemos nos adaptar e principalmente preparar-nos melhor para recebê-los de maneira menos devastadora e prevenir para que milhares de vidas não sejam perdidas tão abruptamente.
A diferença das consequências entre os dois países é absolutamente brutal. Nenhum haitiano merece ser vítima da falta de humanismo do mundo onde vive. Friamente, parece que não trata-se da mesma espécie de ser vivo. Todo o ocorrido não é só uma questão econômica e visual, trata-se de uma questão de respeito e, principalmente, de uma questão humana!
Iago Oliveira e Lucas Oliveira.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
É belo ser diferente
Complementando o que o Iago disse, escrever algo humano é ter a sensação momentânea de ser rodeado por sentimentos, dúvidas, certezas, medos e, principalmente, por algo chamado nostalgia! Esse texto meu não é muito novo, mas resolvi postá-lo por gostar muito do assunto retratado!
É de extrema curiosidade a relação existente entre o amor, os defeitos e os erros. Na verdade, a possibilidade do amor nascer inexiste diante dos choques de personalidade. Porém, é interessantíssimo o que há por trás disso. Cada pessoa tem a sua identidade e sobre isso há um aspecto pouco visto por nós: Ao identificar-se e mostrar a todos seu conceito de “ser pessoa”, automaticamente você diz também o que não é, ou seja, limita-se no que se pode e no que não se pode ser. Nesse ponto, está algo de gigante beleza: A capacidade de cada um ser diferente do outro. O amor está presente nesse ponto, pois em um mundo de pessoas completamente iguais não há espaços para verdadeiros sentimentos, não há admiração pela essência de cada um. Por isso, só experimentamos a beleza de amar quando construímos em nós mesmos a virtude de aceitar o limite do amado. Isso é fundamental para o amadurecimento de cada um, pois as identidades não são fixas e mudam de acordo com o que acontece a nossa volta. Portanto, preserve a sua essência de vida, porque a diferença que há entre você e suas pessoas mais próximas é o motivo de você poder olhar nos olhos dela e dizer o que há de mais completo: “Te amo!”
Ass: Lucas Oliveira
Complementando com uma frase que reflete muito bem sobre o assunto:
"Se o que eu sou é também o que eu escolhi ser, aceito a condição.." (Rodrigo Amarante)
Obrigado pela visita, até mais!
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
É muito estranho
É estranho como a vida nos prega peças, nos ilude nos piores momentos tornando-os únicos Parece que nunca estamos completos, nada é o suficiente para se alcançar a felicidade, quando podemos ter tudo, queremos só um, quando temos o único, soa como insuficiência para nossa realização.
Estranho é que, repetimos os erros várias vezes, e quando isso acontece parece que tudo ao nosso redor está relacionado, um verso de musica, uma fala de filme, a colcha vermelha da cama amarrotada com a almofada de coração em cima, o cara da TV correndo loucamente atrás da mocinha, mas... será que a felicidade depende necessariamente do próximo ? Se for assim, espero que não tenha desperdiçado a minha em todas aquelas vezes; pois se tem uma coisa que consigo enxergar com clareza é que na vida há oportunidades, e algumas delas já estão pré prontas bem em nossa frente, cabe a nós a decisão correta de não desistir delas, enfrentar os desafios, levantar as mangas e botar a cara tapa, temos que ser decisivos , objetivos, a fragilidade é seguida de incerteza que acarreta o arrependimento do ‘’se’’.
É estranho, estranho como o ‘’se’’ tem tanta força, aah se eu a tivesse beijado, aah se eu não estivesse errado,aah se eu fosse mais maduro, se não fosse tão difícil superar os desejos, se eu tivesse sido mais consciente, se se se... aaa sim, se eu pudesse voltar atrás...seria capaz de reeditar todos os meus erros, refazer meus acertos.
É estranho, levo na bagagem poucos arrependimentos, apenas uns beijos mal dados, umas decisões erradas e claro, as farpas trocadas; evito me arrepender das falhas pois elas me fizeram quem sou, foi com elas que consegui evoluir, foi nelas onde exaltei meus acertos.
É estranho, se tem um conselho que posso dar é : NÃO TENHA MEDO DE ERRAR, pois são nos erros que brotam a esperança,são nos erros que nosso sentimento de superação evolui, são eles que nos obrigam de forma indireta à evolução, talvez seja por isso que o homem erra constantemente, e com certeza por sermos seres necessariamente sociais que inventamos o perdão.
É estranho como não querer parar por aqui, é raro ter a coragem de falar, de botar no papel para que todos conheçam o ‘’eu’’ de cada um, mas ao mesmo tempo me sinto normal no meio em que vivo, pois sei que erro,que acerto, pois sei que tenho certeza de poucas e boas coisas, mas que as incertezas superam em muito o que tenho de concreto até hoje, me acho normal porque sinto, sinto muito sua falta, sinto muito ódio, sou normal pois me odeio ao mesmo tempo que me compreendo por isso. Sou normal pois estou vivo,aprendo, descubro, aproveito e principalmente sou normal pois AMO.
Iago Oliveira.