quarta-feira, 25 de maio de 2011

Poesia, prosa... confusão!

Ando por aí
Como se andar fosse apenas dar os passos
Pra frente, pra trás, quem sabe até pro lado
Basta não se entregar pra inércia das coisas

Meu destino é a junção de minhas ações,
Da minha fé e da minha sorte
E nada ocorre paralelamente a nada
Sou a mistura de todas as minhas fases (ou quem sabe faces)

O fato de eu poder ser um a cada momento
Não quer dizer que eu não seja eu mesmo sempre
Tudo em mim, às vezes, é nada
E o nada também pode ser tudo

Há muita beleza na invisibilidade da vida
O que eu não vejo é essencialmente importante
Para a construção do que, pra mim, é sentimento
E assim, devagarzinho eu chego lá, bem lento..

Frase complementar: "Quem no balanço do mar caminha num baque só?" (Marcelo Camelo)

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