quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Perda ingrata

O ato da perda não é assim incomum
Há na mente a pré-disposição ingrata
De que as coisas finas ou baratas
Percam-se efêmeras, de uma em um

Perde-se a moeda, o tato, o remédio
Seja no novo, no vil ou no tédio
A perda cotidiana é infielmente eterna
Desejo-me então, a perda da parte interna

Um comentário:

  1. Juliana Monteirofevereiro 06, 2012

    Perda ingrata mesmo! Lindo Luquinhas, como sempre!

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