O ato da perda não é assim incomum
Há na mente a pré-disposição ingrata
De que as coisas finas ou baratas
Percam-se efêmeras, de uma em um
Perde-se a moeda, o tato, o remédio
Seja no novo, no vil ou no tédio
A perda cotidiana é infielmente eterna
Desejo-me então, a perda da parte interna
Perda ingrata mesmo! Lindo Luquinhas, como sempre!
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